O Estado do Rio de Janeiro apresentou nos últimos anos expressivo desenvolvimento econômico, caracterizado pela instalação de diversos empreendimentos de grande porte, que por sua vez demandaram a implantação de extensos projetos de reflorestamento oriundos de medidas compensatórias.
O acompanhamento destes projetos torna-se um desafio em função da complexidade das atividades envolvidas, do número limitado do corpo técnico dos órgãos fiscalizadores e da necessidade de aprimoramento das técnicas de monitoramento dos plantios.
Em função do atual cenário, no dia 13 de agosto de 2013 foi firmado um Convênio entre a Petrobras, o INEA e a Ecoatlântica visando o desenvolvimento e implementação de modelo de gestão de grandes projetos de restauração florestal no Estado do Rio de Janeiro. Desenvolvemos também ações de monitoramento, normatização e apoio a governança florestal estadual.
Neste monitoramento realizamos medições e observações específicas das áreas plantadas, através de indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar a evolução do projeto, podendo ser dimensionada sua magnitude e avaliada a eficiência da restauração. A elaboração do registro dos resultados do monitoramento é de fundamental importância tanto para o responsável pelo plantio como para o atendimento a legislação vigente no Estado do Rio de Janeiro. Os parâmetros estabelecidos para o monitoramento também é fundamental para que os projetos de restauração possam ser acompanhados, diminuindo a subjetividade e permitindo a comparação com outros projetos dentro do mesmo tipo de vegetação (atualmente para fins de monitoramento são floresta, restinga e mangue). A padronização dos monitoramentos tem como objetivo a criação de modelo que uniformize e reduza a subjetividade na análise dos projetos.